BRAFA 2024
A 68ª edição da BRAFA, Feira Anual de Arte de Bruxelas, em exibição de 28 de janeiro até 4 de fevereiro, tenta encontrar “um equilíbrio entre o moderno e o antigo”, diz o secretário-geral Christian Vrouyr. Nesse ano essa missão sera assegurada pelos 130 estandes, que variam de pinturas renascentistas a obras-primas modernas; do design de meados do século à arte contemporânea.
“O tema principal deste ano é a Art Nouveau”, continua Vrouyr sobre o foco da feira, que é tecido – literalmente – entre os estandes como um tapete que recria um projeto de 1895 do arquiteto belga e fundador da Art Nouveau, Victor Horta.
No estande da ROCAD (Royal Chamber of Art Dealers), o destaque está concentrado na Art Nouveau Belga. Uma série de cadeiras de Paul Hankar, Henry van de Velde e Gustave Serrurier “todas muito raras”, diz a diretora-geral Bethsabée Hervy, “mas para mim esta é a melhor”, acrescenta ela, destacando uma poltrona de freixo extremamente simples criação de Horta para o agora demolido Hotel Aubecq.
Na galeria de design de Bruxelas New Hope, um conjunto de seis cadeiras desenhadas por Horta custa 34 mil euros – juntamente com um sistema de parede exclusivo de meados do século criado por um trio de nomes de design de peso: Paul Evans, Phillip Lloyd Powell e George Nakashima.
O ecletismo da feira é o que há de maravilhoso na BRAFA, afirma Verbeek. Na galeria de arte contemporânea de Bruxelas, Meessen de Clercq, a diretora Isa Deslypere concorda: “Significa que encontramos colecionadores que não estão necessariamente focados na arte contemporânea. Vendemos obras para colecionadores belgas e internacionais”, acrescenta ela sobre uma linha de talentos emergentes que inclui pinturas inspiradas na filosofia do artista francês Benoît Maire e as intrigantes esculturas de bricolagem em miniatura de Théo Massoulier.
Reportagem Especial Correspondance Magazine®
IMAGEM – Cortesia dos galeristas e instituições © ROCAD © Meessen de Clercq © Todos os direitos reservados
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