Maison Dada

16 de novembro de 2017

“O futuro do designer é brasileiro”, foi com essa frase sedutora que Thomas Dariel, diretor artístico da Maison Dada, iniciou nossa conversa durante a visita de Correspondance Magazine® ao seu primeiro showroom parisiense, situado na 34, Rue Saint-Dominique, próximo ao Museu Rodin. Com seu jeito jovial, espontâneo e cheio de inventividade, Dariel tem se firmado como um dos grandes expoentes do design, destilando todo o seu vigor na construção de sua marca. “A missão da Maison Dada é a de criar um celeiro criativo para jovens designers exercerem sua imaginação, desenvolvendo objetos inovadores”, comenta entusiasmado. “Nosso objetivo é fazer parcerias diferenciadas com o propósito de revelar o que há de mais inédito na decoração de interiores ao redor do mundo”, confessa Dariel, que dirige a Maison Dada juntamente com Delphine Moreau.

Criada em 2015, em Shangai, na China, a Maison Dada edita anualmente suas coleções de objetos com estilo poético, despojado e ousado, pensado pela dupla Dariel-Moreau que supervisiona toda a linha de mobiliário, iluminação, tapetes e acessórios. Juntos, tal qual o yin e o yang, eles criaram os fundamentos da Maison Dada e suas compilações multifaces, que favorecem o diálogo entre cores, intensidades, materiais e superfícies. Um abajur pode se tornar uma escultura iluminada assumindo ares de “Prima Donna” e o mobiliário, além de funcional, é fonte de entretenimento e diversão com suas formas irreverentes e coloridas que dissemina a mais pura felicidade utilitária. Talvez a profecia de Dariel torne-se realidade brevemente, quando ele encontrar os designers brasileiros que podem multiplicar ainda mais esse capital de alegria que é o diferencial da Maison Dada.

TEXTO – Marilane Borges

IMAGEM – Cortesia da Maison Dada em imagens clicadas por Yunpu Cai © Todos os direitos reservados

 

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