Pierre Paulin

13 de abril de 2017

A entrada dos artistas da Maison de la Radio (1961), em Paris, os apartamentos particulares do Palácio do Eliseu, os aviões Airbus (1986) são dele. O designer Pierre Paulin tornou-se um dos grandes “clássicos” do design francês nos anos 1970 e continua sendo uma referëncia para jovens designers. Conta-se que quando Pierre Paulin encontrou pela primeira vez o Presidente da República, Georges Pompidou, para falar sobre o novo projeto de iluminação do Palácio do Eliseu, ele disse: “Senhor Presidente, lamento, mas não posso aceitar trabalhar nesse projeto porque não partilho suas opiniões políticas. O Presidente Pompidou deu uma gargalhada e disse-lhe: Meu jovem amigo, se esta é a sua opinião, eu lhe contrato duas vezes porque você me custará bem menos que meus amigos políticos…

Foi desse encontro casual que nasceram os apliques “Élysée”, concebidos como pontos de luz calorosos em complemento aos lustres centrais, mantendo assim a tradição decorativa dos séculos 18 e 19 na sede do poder francês. A sala para fumantes tem paredes forradas de tecido, como preconizou o designer, que preservam o prédio tombado pelo Patrimônio, e contam com refletores dispostos numa série de halos difusos em torno de cada aplique. Disponível em luminária de chão, a coleção “Elysée” produzida pela “Luz Glass” no início dos anos 70 foi adaptada para os padrões contemporâneos e conta com a tecnologia e o know-how da Nemo, que manteve a pureza do design original, simples e orgânico, equipando a fonte de luz com LEDs.

IMAGEM – PaulinPaulinPaulin®

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