Arte psicodélica de Rex Ray

2 de julho de 2020

Seu trabalho pode ser apreciado em museus, incluindo o Museu de Arte de Berkeley e o Pacific Film Archive, o Museu de Arte Moderna de São Francisco, o Museu de Arte de San Jose e o Centro de Artes Yerba Buena, e suas obras de arte altamente colecionáveis são cobiçadas no mundo do design e nos círculos artísticos. Rex Ray (1956–2015) criou pinturas, colagens e fotografias que uniam seus impulsos gráficos e influências históricas da arte. “Estou sempre na linha entre arte e trabalho comercial”, disse ele certa vez. “É uma conversa e um experimento contínuos descobrir como equilibrar arte com um design gráfico mais comercial”.

A editora Chronicle Books presenteia os admiradores, colecionadores e fãs de Rex Rey com essa bela monografia, escrita por Griff Williams, apresentando mais de uma centena de seus trabalhos em tela, madeira e papel – incluindo peças nunca antes vistas. O volume conta ainda com ensaios de Rebecca Solnit, crítica de arte, e Christian L. Frock, galerista e amigo de Rey. O artista que era comumente comparado com Paul Klee e Henri Matisse, trabalhava em uma ampla variedade de mídias, incluindo pintura, colagem, trabalhos de impressão e fotografia. Abstrato, pop e artesanal com um toque retro-futurista, o trabalho de Rex Ray é sempre identificável, seja visto nas paredes de museus ou galerias, em restaurantes modernos e hotéis boutique – ou em livros, capas de CDs ou pôsteres de rock.

As colagens de Rex Rey incorporaram cores vivas, formas simples, bem definidas, e padrões florais projetados digitalmente, que formam a base para composições quase psicodélicas. Ele empregou pinceladas expressionistas e técnicas de arte pop, como serigrafia e efeitos pixelados, reforçando a forte sensibilidade gráfica do artista. Sua arte curvilínea, abstrata e artesanal, intensamente colorida adorna as paredes de hotéis de alto design, museus e restaurantes modernos, promovendo uma rara combinação de sofisticação e apelo decorativo.

EDIÇÃO DE TEXTO – Marilane Borges