Chef Christophe Schuffenecker
Apaixonado confesso pelas montanhas, o Chef Christophe Schuffenecker, deu a volta ao mundo e, de retorno às suas origens, encontrou sua verdadeira identidade gastronômica. Como o personagem de “Alice no País das Maravilhas”, Christophe Schuffenecker fez grandes viagens, descobriu outras regiões geográficas para, enfim, constatar que o melhor lugar do mundo eram as montanhas do seu país. Uma descoberta que lhe valeu a apreciação do público que visita o hotel e restaurante L’Alpaga, em Megève, e o reconhecimento das estrelas do Guia Michelin. Discípulo da cozinha clássica francesa, Schuffenecker evoluiu em vários universos da gastronomia, tendo o Pavillon Ledoyen como referência, onde adquiriu experiência ao lado de grandes Chefs franceses. Em seguida, decidiu partir para uma longa temporada nos Estados Unidos, onde viveu no Colorado e em São Francisco, trabalhando com os principais Chefs internacionais.
Exigente, perfeccionista e irrequieto, o Chef Schuffenecker é um aprendiz disciplinado da arte de encantar o cliente que, por sua vez, o estimula a dar o melhor de si em permanência. “Meu ofício é proporcionar aos meus hóspedes um momento de prazer. O maior elogio que posso receber deles é senti-los satisfeitos e fico bastante tocado quando tenho algum retorno do que eles ressentiram ao saborear uma das minhas criações”, afirma esse jovem Chef, que diz não ter um prato de assinatura. “Na verdade, estou sempre à procura de novos sabores, novas combinações e novos ingredientes.” Essa busca constante por produtos naturais confere ao Chef de Cuisine a motivação necessária para, através de referências comuns, recriar um prato repleto de variações. Como a ferra, um peixe aparentemente simples, que ganha ares de alta gastronomia com o talento criativo de Schuffenecker.
Do seu apego às variedades do terroir e a convicção enraizada nos produtos que obedecem o ritmo das estações, sendo colhidos ou pescados na época certa, o Chef desenvolveu uma identidade gastronômica própria sem, necessariamente, conceituar sua cozinha em relação às novas tendências gastronômicas. “Não sou fã de nomenclaturas. O modismo da cozinha molecular não me interessa particularmente, minhas referências gastronômicas seguem os fundamentos da cozinha tradicional francesa com toques de criatividade e o que a torna diferente são os produtos regionais,” confessa esse gourmet assumido, que se espelha na experiência de Chefs renomados, como Alain Ducasse, Christopher l’Hommedieu, Michel Bras, Yannick Alléno ou ainda Thomas Keller para continuar escalando as montanhas do seu ofício.
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